Passa tão despercebida na vida humana
Que as vezes não se acredita em sua existência,
Se junta a todos os desejos e perigos,
Se disfarça em todas alegrias e vantagens,
Obriga aos seus detentos inconscientes
Acreditarem que ela está ao seu favor
A morte as vezes fala com o homem,
Iguala-o com todos os outros
Para que não haja diferença,
Para que todos venham subordinar-se
E olha-la de uma forma mais respeitosa
A ganância a todo momento mostra-se rival
A morte só acrescenta a superfluidade dos atos
Mas nós como meros humanos vaidosos
Deixamos de ouvir a única não pára.
As vezes decrescentemente ou imperceptível
Outras de forma bruta e lépida
Mas sempre com exatidão.
O homem não respeita a morte
A morte não dar escolha pro homem
Pois mesmo que o mate
Não é capaz pará-lo.
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