Não sei como escreve, se é errado, ou como serve. Nesta vida em que não se tem data, enquanto os ruins sonham com paraíso, o fruto da sua ruindade vive dependurado no abismo. Sonhando com comida em uma noite de frio e durmindo em uma cama macia cheirando a sabão. Ninguém consegue entender o homem, tão contraditório as suas atitudes que não vêem a existência da bondade, não são capazes de nos entender... Por conseqüência nos batem, nos isolam. Dividem seus problemas com outro da mesma espécie, ideologia e educação e isso vai se repassando, e contaminando. Enquanto nós, filhos do mesmo dito senhor vivemos um mundo onde não existe vida. Que me olhem de todas as formas e modo, que digam que meu corpo está sujo e ainda assim não te vejo diferente de mim, então...
Então não pergunte-me onde estão meus pais, não me peçam, não me olhem, apenas continue tendo pena e ódio. Seja o financiador do que faz minha mente, faça-me esquecer que estou vivo, sujo e sozinho que eu lhe mostro o significado de crueldade. Estamos todos em guerra, e nos auto exterminando... Mas não ligamos para isso, pois nao temos vida, não tivemos sorte, nem ao menos ajuda. Somos a herança de um passado cruel de uma nação que preserva a disparidade social. Esquecidos no espaço, tempo e mundo, morremos em massa e nem por isso desistimos. Análogo a vocês, não desistimos em nos matar.
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